Na madrugada desta quarta-feira (10), policiais federais, fortemente armados, arrombaram invadiram a casa de Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique Babau, na comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro. Na ocasião, Babau foi violentamente agredido, além de ter recebido ameaças de morte e ter sido preso.
De acordo com Magnólia Ferreira, irmã de Babau, durante a invasão a esposa do cacique ficou escondida debaixo da cama, com medo de sofrer abusos e agressões por parte da PF também. Vários móveis da casa foram quebrados. Para ela, o objetivo dos policiais era levar Babau sem ninguém perceber, tanto que eles agiram durante a madrugada e após entrarem na casa fecharam a porta. Ainda segundo Magnólia, os policiais o obrigaram a engolir um comprimido, que poderia ser um calmante.
O clima na Serra do Padeiro é de muita apreensão. Até o início da manhã, a comunidade se questionava sobre a origem dos invasores, se eram realmente policiais federais. No entanto, a informação de que a ação foi realizada pela Polícia Federal já foi confirmada e a família de Babau está na sede da PF de Ilhéus. Os familiares procuram notícias e querem ver o cacique, mas de acordo com eles, somente a imprensa local teve acesso ao local.
A prisão de Babau, liderança que representa as cerca de 130 famílias que vivem na aldeia da Serra do Padeiro (município de Buerarema, e de Olivença, em Ilhéus) aconteceu em um momento no mínimo suspeito. Na segunda (08), houve uma reunião com todos os caciques Tupinambá, da qual apenas Babau não participou. O encontro foi com delegados especiais da PF na sede da FUNAI em Ilhéus. Segundo informações de lideranças presentes nessa reunião, o assunto tratado foi criação de mecanismos que procurem formas pacificas durante os procedimentos de reintegração de posse de áreas ocupadas pelos indígenas.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudia essas agressões cometidas pela Polícia Federal contra os indígenas Tupinambá. A comunidade além de todas essas agressões sofridas pela PF, ainda tem que conviver com as constantes calúnias e ameaças dos fazendeiros da região, que incitam a população contra os indígenas.
Perseguição e tortura
Essa não foi a primeira agressão sofridas pelos Tupinambá. Em 2008, durante uma tentativa de prender Babau, a Policia Federal invadiu a aldeia e destruiu a escola da comunidade, além de agredir Babau, seu irmão Jurandir Ferreira e o ancião Marcionilio Guerreiro com tiros de borrachas. Dois dias depois, cerca de 130 agentes voltaram a comunidade, agindo com mais violência. Na ocasião, eles destruíram imóveis, queimaram roças e feriram dezenas de pessoas.
Ano passado, novas arbitrariedades foram cometidas. Cinco indígenas foram violentamente agredidos pela PF, entre eles uma mulher. Durante o “interrogatório”, eles foram agredidos com gás de pimenta e dois deles receberam choques elétricos que deixaram queimaduras nos corpos das vitimas, inclusive em partes íntimas.
De acordo com Magnólia Ferreira, irmã de Babau, durante a invasão a esposa do cacique ficou escondida debaixo da cama, com medo de sofrer abusos e agressões por parte da PF também. Vários móveis da casa foram quebrados. Para ela, o objetivo dos policiais era levar Babau sem ninguém perceber, tanto que eles agiram durante a madrugada e após entrarem na casa fecharam a porta. Ainda segundo Magnólia, os policiais o obrigaram a engolir um comprimido, que poderia ser um calmante.
O clima na Serra do Padeiro é de muita apreensão. Até o início da manhã, a comunidade se questionava sobre a origem dos invasores, se eram realmente policiais federais. No entanto, a informação de que a ação foi realizada pela Polícia Federal já foi confirmada e a família de Babau está na sede da PF de Ilhéus. Os familiares procuram notícias e querem ver o cacique, mas de acordo com eles, somente a imprensa local teve acesso ao local.
A prisão de Babau, liderança que representa as cerca de 130 famílias que vivem na aldeia da Serra do Padeiro (município de Buerarema, e de Olivença, em Ilhéus) aconteceu em um momento no mínimo suspeito. Na segunda (08), houve uma reunião com todos os caciques Tupinambá, da qual apenas Babau não participou. O encontro foi com delegados especiais da PF na sede da FUNAI em Ilhéus. Segundo informações de lideranças presentes nessa reunião, o assunto tratado foi criação de mecanismos que procurem formas pacificas durante os procedimentos de reintegração de posse de áreas ocupadas pelos indígenas.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudia essas agressões cometidas pela Polícia Federal contra os indígenas Tupinambá. A comunidade além de todas essas agressões sofridas pela PF, ainda tem que conviver com as constantes calúnias e ameaças dos fazendeiros da região, que incitam a população contra os indígenas.
Perseguição e tortura
Essa não foi a primeira agressão sofridas pelos Tupinambá. Em 2008, durante uma tentativa de prender Babau, a Policia Federal invadiu a aldeia e destruiu a escola da comunidade, além de agredir Babau, seu irmão Jurandir Ferreira e o ancião Marcionilio Guerreiro com tiros de borrachas. Dois dias depois, cerca de 130 agentes voltaram a comunidade, agindo com mais violência. Na ocasião, eles destruíram imóveis, queimaram roças e feriram dezenas de pessoas.
Ano passado, novas arbitrariedades foram cometidas. Cinco indígenas foram violentamente agredidos pela PF, entre eles uma mulher. Durante o “interrogatório”, eles foram agredidos com gás de pimenta e dois deles receberam choques elétricos que deixaram queimaduras nos corpos das vitimas, inclusive em partes íntimas.
Conselho Indigenista Missionário (Cimi)
Dou total apoio a esta causa... mas o problema no caso específico é que o babal não é, e nunca foi índio, pois seus hábitos sempre passaram ao largo da identificação com a cultura indígena. Junto com seus parentes, passou a adotar adereços depois que "virou índio" ao retornar de uma temporada em Santa Cruz Cabrália. Quem diz isso não sou eu, mas todos os moradores de Buerarema, é só ir lá entrevistar a população, que o conhece desde pequeno. É irônico como um bom estelionatário consegue enganar tantas pessoas boas e bem intencionadas.
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