A Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal (ARPIPAN), vem a público manifestar a indignação do Povo Terena da Aldeia Cachoerinha, Municipio de Miranda/MS, pelo falecimento da jovem estudante, mãe de 4 flhos, o mais velho de 11 anos, Lurdivane Pires, que estudava na cidade de Miranda, onde previa futuro para seus filhos, que hoje choram a dor da perda de uma mãe guerreira, que sempre lutou em busca de sua sobrevivencia.
A Terena guerreira Lurdivane Pires, tinha 28 anos, faleceu dia 23 de Agosto de 2011, as 15:40, na Santa Casa de Campo Grande/MS. Estava internada a mais de dois meses, com 70% de seu corpo queimado, apresentando queimadura de 3º grau.
A Jovem Guerreira tinha um sonho de concluir seus estudos e ser auxiliar de enfermagem da Aldeia Cachoeirinha, onde inclusive já estava prestes a ser contratada pela Funasa, um sonho interrompido em consequência de um ato de brutalidade, cujos autores ainda estão soltos na sociedade.
Lurdivane estava no ônibus escolar que sofreu a covardia do atentado no dia 03 de junho, na estrada pincipal da Aldeia Cachoeirinha. O veiculo trafegava em frente a Aldeia Babaçu, quando foi lançada covardemente uma garrafa com liquidos explosivos, ferindo os 30 alunos terena que eram transportados e que cursavam o ensino médio. Quatro alunos ficaram feridos, sendo que a mais grave foi Lurdivane.
Pedimos a resposta da investigação da Policia Federal o mais rapido possivel e o culpado atrás das grades, punido como rege a lei. Pois agora o crime passa de tentativa de homicidio para homicidio qualificado com intenção de matar.
Ramão Vieira de Souza-Terena
Coordenador Geral da ARPIPAN/MS
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