O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal repudia a contratação, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), de uma agência de notícias de fachada para espionar organizações do movimento popular.
O esquema foi noticiado nesta segunda-feira, 14, pela Folha de S. Paulo. A falsa agência, BR Capital Press, com sede no Edifício Paulo Maurício, no Setor Bancário Norte, foi criada em 2005 por dois agentes aposentados, um da Marinha e outro da Polícia Militar do Distrito Federal. Está credenciada no Palácio do Planalto para fazer a cobertura jornalística as atividades do presidente da República, e é paga para monitorar as ações de sindicatos de trabalhadores, do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), entre outras organizações ligadas ao movimento popular.
Para manter a fachada, a falsa agência de notícias mantém um site na Internet, postando notas redigidas por estagiários de jornalismo e ilustradas por um fotógrafo.
Esse tipo de operação da Abin era uma prática comum na época da ditadura militar, mas intolerável em tempos de democracia. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal não aceita essa excrescência autoritária e exige explicações do serviço de imprensa do Palácio do Planalto.
Melhor destino seria dado ao dinheiro público se, em vez de contratar agências de fachada para espionar o movimento popular, com vistas a criminalizá-lo, o governo cumprisse o quanto antes as suas obrigações constitucionais de fazer a Reforma Agrária e regularizar todas as terras indígenas.
Brasília, 14 de dezembro de 2009.
A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal
O esquema foi noticiado nesta segunda-feira, 14, pela Folha de S. Paulo. A falsa agência, BR Capital Press, com sede no Edifício Paulo Maurício, no Setor Bancário Norte, foi criada em 2005 por dois agentes aposentados, um da Marinha e outro da Polícia Militar do Distrito Federal. Está credenciada no Palácio do Planalto para fazer a cobertura jornalística as atividades do presidente da República, e é paga para monitorar as ações de sindicatos de trabalhadores, do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), entre outras organizações ligadas ao movimento popular.
Para manter a fachada, a falsa agência de notícias mantém um site na Internet, postando notas redigidas por estagiários de jornalismo e ilustradas por um fotógrafo.
Esse tipo de operação da Abin era uma prática comum na época da ditadura militar, mas intolerável em tempos de democracia. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal não aceita essa excrescência autoritária e exige explicações do serviço de imprensa do Palácio do Planalto.
Melhor destino seria dado ao dinheiro público se, em vez de contratar agências de fachada para espionar o movimento popular, com vistas a criminalizá-lo, o governo cumprisse o quanto antes as suas obrigações constitucionais de fazer a Reforma Agrária e regularizar todas as terras indígenas.
Brasília, 14 de dezembro de 2009.
A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal
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