Ondas de calor jamais sentidas. Ventos acima da média. Rios cada vez menos caudalosos. Esse é o cenário atual da região do Alto Xingu, segundo o chefe indígena Raoni Txucarramãe, líder do Povo Kayapó.
Conhecido defensor da causa ambientalista, o líder Kayapó foi o convidado de honra de um evento em Cuiabá (MT) que discutiu os impactos do aquecimento global no Centro-Oeste.Com "aproximadamente 87 anos", Raoni disse que queimadas, desmatamento e grandes obras de infraestrutura previstas para a região amazônica, como a usina de Belo Monte (PA), poderão agravar os efeitos já sentidos hoje."O calor está intenso, os ventos são muitos mais fortes do que eram antes e o nível dos rios na seca é diferente do que era tempos atrás. Estou muito preocupado, pois estou vendo acontecer tudo o que vinha falando há tanto tempo", disse.
Segundo Raoni, não é apenas o Povo Kayapó que percebe as mudanças. "Vários outros povos do Alto Xingu estão assustados com o calor e a ventania. Há muito tempo era bom, tinha muita floresta e a gente vivia tranquilo. Agora temos medo que o Xingu possa secar."
Sobre a usina de Belo Monte --que será uma das maiores do mundo-, Raoni disse que os "projetos de desenvolvimento do governo brasileiro" devem respeitar "os índios e suas terras. Por isso, fiquei indignado com o que o ministro disse."Ele faz referência a declarações do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), para quem o projeto da usina sofre oposição de "forças demoníacas".
"Estou preocupado com Belo Monte e acho que seria bom mesmo o rio ficar lá quieto, em seu leito e sem barragem. Temos o direito de viver em nossa terra", diz Raoni.
Com informações da Folha de São Paulo
Senhores, o que contraria o ECA é ser conivente com este tipo de prática, com a desculpa "sociológica", de que cada cultura formula seus valores.
ResponderExcluirO Infanticídiotem sido registarado em várias etnias, entre ela: mehinaco,bororo e yanomami.
Este ano, mesmo, foi polêmica na mídia os casos dos trigêmeos, cuja família teve que sair da aldeiae da mennina internada em manaus, com hidrocefalia.
Vários pesquisadores tem relatado a prática:
Rachel Alãntara da UNB, revela que só no Parque do Xingu são assassinadas cerca de 30 crianças todos os anos.
De acordo com o médico sanitarista Marcos Pelegrini, 98 crianças foram assassinadas pela mãe em 2004.
O pesquisador alemão Erwin Frank, estudiosos das populaçoes indígenas do Amazonas há mais de 10 anos,afirma que o Infanticídio é uma tradição bastante arraigada na cultura yanomami e Raymond de Souza comenta que até mesmo uma marca de nascença pode levar à prática.
Como os senhores podem ver, apesar de simplesmente reproduzirmos as postagens que achamos importantes, temos suficiente conhecimento para refutar suas observações indelicadas.
Nosso blog prima por oferecer a todos a palavra, independente de nossas opiniões pessoais e , apesar de sua colocação indelicada, colocamos o espaço à disposição, desde que embase suas afirmações e propicie um diálogo frutífero à respeito de tema tão polêmico.
Carmen Monari
Maria Célia Carrazzoni