A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) divulgou, na última sexta-feira, dia 24, nota de repúdio contra a tentativa da empresa Eletronorte de oferecer presentes a lideranças Indígenas de Altamira em troca de apoio a construção da usina de Belo Monte.
De acordo com a nota “tal fato foi narrado à COIAB por lideranças indígenas da região durante um evento entre os dias 04 e 07 de junho de 2010, em Altamira/PA e numa visita do coordenador geral da COIAB, Marcos Apurinã, às aldeias que serão impactadas pela obra. Os envolvidos nas negociações alegaram receber ameaças da Eletronorte, uma das empresas responsáveis pela construção de Belo Monte, que também os chantageava com a retirada da assistência de saúde, da FUNAI, entre outros benefícios, se eles se manifestassem contra Belo Monte.”
Na época, a denúncia foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, que afirmou “líderes Xicrins têm recebido cestas básicas, aluguel de barcos, motores e até casas alugadas em Altamira (PA). Estima-se que os presentes tenham custado R$ 400 mil”. Até o momento nada foi feito pelas autoridades para apurar o caso.
A Coiab acrescenta que teve acesso também a um documento de uma reunião que houve entre a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), lideranças indígenas de algumas aldeias impactadas pela AHE Belo Monte e a Eletronorte, no dia 09 e 10 de setembro de 2010. Na ata da reunião a FUNAI afirma ter assinado junto à Eletronorte um termo de compromisso visando o fortalecimento ao longo prazo dos programas abrangentes aos povos presentes no parecer. O documento cita que quando chegar as compensações, as comunidades têm que estar preparadas para entender como funciona a administração desse recurso. A ata relata ainda que “todos os equipamentos adquiridos nessa primeira fase são emergenciais (...) para começar a trabalhar na precaução desses problemas que as terras indígenas com certeza terão com o empreendimento de Belo Monte”.
Para ler a íntegra da nota clique aqui
De acordo com a nota “tal fato foi narrado à COIAB por lideranças indígenas da região durante um evento entre os dias 04 e 07 de junho de 2010, em Altamira/PA e numa visita do coordenador geral da COIAB, Marcos Apurinã, às aldeias que serão impactadas pela obra. Os envolvidos nas negociações alegaram receber ameaças da Eletronorte, uma das empresas responsáveis pela construção de Belo Monte, que também os chantageava com a retirada da assistência de saúde, da FUNAI, entre outros benefícios, se eles se manifestassem contra Belo Monte.”
Na época, a denúncia foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, que afirmou “líderes Xicrins têm recebido cestas básicas, aluguel de barcos, motores e até casas alugadas em Altamira (PA). Estima-se que os presentes tenham custado R$ 400 mil”. Até o momento nada foi feito pelas autoridades para apurar o caso.
A Coiab acrescenta que teve acesso também a um documento de uma reunião que houve entre a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), lideranças indígenas de algumas aldeias impactadas pela AHE Belo Monte e a Eletronorte, no dia 09 e 10 de setembro de 2010. Na ata da reunião a FUNAI afirma ter assinado junto à Eletronorte um termo de compromisso visando o fortalecimento ao longo prazo dos programas abrangentes aos povos presentes no parecer. O documento cita que quando chegar as compensações, as comunidades têm que estar preparadas para entender como funciona a administração desse recurso. A ata relata ainda que “todos os equipamentos adquiridos nessa primeira fase são emergenciais (...) para começar a trabalhar na precaução desses problemas que as terras indígenas com certeza terão com o empreendimento de Belo Monte”.
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