Nesta quinta-feira, dia 19, chegou ao fim a sétima edição do Acampamento Terra Livre (ATL). O evento, que este ano aconteceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, foi encerrado com um ato público que levou mais de 500 lideranças, representando mais de 40 povos indígenas, para o centro da cidade.
Cartazes e faixas defendendo o direito a terra, à sutentabilidade e a preservação da cultura dos povos indígenas de todo o Brasil mudaram a paisagem da capital sul matogrossense. Pacificamente, os indigenas protestaram, cantaram, dançaram e puderam mostrar para uma das sociedades mais antiindigenas do país, que é possível conviver em harmonia, desde que os direitos de cada um sejam respeitados de forma igualitária.
Cartazes e faixas defendendo o direito a terra, à sutentabilidade e a preservação da cultura dos povos indígenas de todo o Brasil mudaram a paisagem da capital sul matogrossense. Pacificamente, os indigenas protestaram, cantaram, dançaram e puderam mostrar para uma das sociedades mais antiindigenas do país, que é possível conviver em harmonia, desde que os direitos de cada um sejam respeitados de forma igualitária.
No período da manhã foi aprovado o documento final do encontro, que será entregue, por uma comissão indígena, em Brasília, aos condidatos à presidência da República. O documento traz as principais reivindicações do Movimento Indígena Brasileiro, no que diz respeito a temas como: Terras Indígenas, Grandes Empreendimentos, Saúde Indígena, Educação Indígena e Reestruturação da Funai. (Clique aqui e leia a íntegra do documento).
Durante todo o ATL se destacou, principalmente, o debate acerca da luta pela terra que, de uma maneira ou de outra, também se relaciona com todos os demais temas. A principal preocupação da grande maioria dos líderes que se manifestaram foi justamente com a demora na demarcaçãode terras e também a criminalização dos indígenas que tomam a frente desta luta em seus estados.
Os relatos do Povo Guarani Kaiowá, que compareceu em peso ao acampamento, sobre o tratamento desumano a que são submetidos pelo governo de MS, aliado aos grandes proprietários de terras, causaram indignação a todos os presentes. Nas palavras do líder Guarani Kaiowá, Anastacio Peralta, "Aqui, um boi vale mais do que uma criança!". Adesivos colados em carros que circulavam pela cidade com o slogan "produção sim, demarcação não" eram a comprovação de uma verdadeira campanha de discriminação contra os indigenas do estado, que envolve políticos, autoridades e até mesmo os meios de comunicação.
Grupos de Trabalho
O Documento Final foi consolidado a partir de grupos temáticos, que dedicaram todo dia anterior ao debate e, logo em seguida, à sistematização das discussões. As propostas, depois de aprovadas em plenário, foram incluídas na "CARTA PÚBLICA- PELO DIREITO A VIVER BEM EM NOSSAS TERRAS.
O Documento Final foi consolidado a partir de grupos temáticos, que dedicaram todo dia anterior ao debate e, logo em seguida, à sistematização das discussões. As propostas, depois de aprovadas em plenário, foram incluídas na "CARTA PÚBLICA- PELO DIREITO A VIVER BEM EM NOSSAS TERRAS.
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