Quatro comunidades indígenas de Campo Grande integrarão o Conselho Comunitário de Segurança Indígena, em Campo Grande, instituído na última sexta-feira (1) conforme publicação no Diário Oficial do Estado. A diretoria contará com a participação de representantes das Aldeia Urbana Marçal de Souza, Aldeia Urbana Darcy Ribeiro, Comunidade Indígena Água Bonito e Comunidade Indígena Tarsila do Amaral.
O presidênte do conselho é o cacique Ênio de Oliveira Metelo, tendo como vice Ademir Velasques Gonçalves. Compõem a diretoria como 1ª secretária, Tatiana Teixeira Areco, e a como 2ª secretária, Gislene Paulino Severino. O conselho fiscal é composto pelos tesoureros, Janival Matias José e Valdir Maciel Teixeira.
Com o lema “Comunidade tranquila, um futuro melhor: integração e cidadania”, o novo Conselho Comunitário de segurança já tem data definida para a primeira reunião. O encontro será no dia 3 de maio, e reunirá as comunidades Tarsila do Amaral e Água Bonita, na Oca Comunitária Cultura, localizada entre as duas aldeias.
Ênio de Oliveira Metelo, eleito presidente do conselho, disse que o maior objetivo da comunidade indígena é o resgate da autoestima. “Nossas aldeias urbanas estão praticamente integradas aos brancos, com isso, os problemas que afligem nosso povo são os mesmos, como consumo de álcool e violência doméstica. Com a ativação do conselho, queremos mobilizar a nossa própria comunidade, o nosso jovem, para juntos lutarmos e garantirmos saúde, educação, lazer, segurança, mas, acima de tudo, a identidade do povo índio”, ressaltou.
Conselhos
Os Conselhos Comunitários de Segurança (CCs) são grupos de pessoas de uma mesma comunidade que se reúnem para discutir, analisar, planejar e acompanhar a solução de seus problemas de segurança. Hoje, são 39 conselhos no Estado, sendo 15 na Capital.
Cada conselho é composto por 20 membros efetivos, sendo três membros natos: um representante da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar; cinco indicados pela comissão de assessoria comunitária e 15 indicados pela comunidade local.
Fonte: Correio do Estado (MS)
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