Indígenas Guarani de Mato Grosso do Sul se reúnem, de hoje a domingo, dia 21, na Aldeia Limão Verde no município de Amambai, para a realização do Aty Guassu (Grande Assembléia). O objetivo principal será debater as demarcações de terras no estado e o retorno da Funai (Fundação Nacional do Índio) para a região.
A cobrança em relação às demarcações de terras ou "tekoha" como são chamadas às áreas pelos Guarani, vem ganhando força desde 2003, quando um grupo de indígenas ocupou uma série de propriedades rurais na região de Japorã, no extremo sul do Estado, em Mato Grosso do Sul, reivindicando a posse das áreas. Nos últimos anos a Funai tem encontrado forte resistência dos produtores rurais para conseguir realizar os estudos necessários às demarcações. Os indígenas muitas vezes são vítimas de violência por parte dos fazendeiros, que controlam a política e os meios de comunicação locais.
A cobrança em relação às demarcações de terras ou "tekoha" como são chamadas às áreas pelos Guarani, vem ganhando força desde 2003, quando um grupo de indígenas ocupou uma série de propriedades rurais na região de Japorã, no extremo sul do Estado, em Mato Grosso do Sul, reivindicando a posse das áreas. Nos últimos anos a Funai tem encontrado forte resistência dos produtores rurais para conseguir realizar os estudos necessários às demarcações. Os indígenas muitas vezes são vítimas de violência por parte dos fazendeiros, que controlam a política e os meios de comunicação locais.
Reestruturação
Outro assunto predominante no Aty Guassu de Limão Verde será o fechamento da unidade da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Amambai. A unidade, que foi implantada no município há 23 anos, já havia sido rebaixada de administração regional para núcleo de atendimento e agora, através do decreto presidencial baixado em dezembro do ano passado (2009), foi extinta para dar lugar à criação de uma coordenadoria regional, na cidade de Ponta Porã.
Até a extinção, a unidade da Fundação era responsável pelo atendimento de 23 aldeias espalhadas em 11 municípios da região de fronteira com o Paraguai. Com o fechamento da unidade, cerca de 27 mil indígenas, segundo estimativas da própria Funai, estão sem atendimento. Os Guarani exigem que a Funai volte a Amambai imediatamente.
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